sábado, 1 de dezembro de 2018

Cesto da vida III





Série : Retratos deste século
Cesto da vida III 
Tinta acrílica sobre tela 
1m x 70 cm

Quando o trabalho conhecido por, “ O que torna os lares de hoje tão diferentes, tão elegantes”- do artista britânico Richard Hamilton nasce, surge também uma nova perspetiva do quotidiano. Este é um trabalho evidentemente inspirado em Richard Hamilton, que serve também como homenagem a um dos pais do movimento que é conhecido como Pop Art.

segunda-feira, 15 de outubro de 2018

Um grande obrigado

Muito obrigado a todos que marcaram presença no sábado. Apesar de ser noite de tempestade não deixaram de se deslocar até à Fundação Da Lapa do Lobo, para assim participarem juntamente comigo, na inauguração da minha 3ª exposição individual. Espero que tenham gostado tanto da exposição como eu gostei de vos receber, muito 😊🙏

Aproveito para dizer que a exposição continuará a acontecer até  princípios de janeiro.
E de forma a evitar possíveis narizes esborrachados, deixo aqui em baixo o horário da galeria.







Horário de funcionamento
Terça a Sexta:
9:30h às 12:30
14:30 às 18:00

Sábado:

10:00 às 13:00
15:00 às 18:00

Encerrados aos domingos e feriados

fonte: http://fundacaolapadolobo.pt/fll/index.php/contactos

Segunda-feira
10.30 às 12:30
14:30 às 18:00


terça-feira, 18 de setembro de 2018

Estranha forma de vida


13 OUTUBRO / Sábado
INAUGURAÇÃO
DA EXPOSIÇÃO
“Estranha Forma de Vida” de Daniel Barreiros

“Estranha forma de vida”,é um reflexo do nosso quotidiano, das nossas memórias, do espaço que ocupamos na sociedade e dos nossos sonhos. Inspirado em diversas personalidades do mundo das artes (escrita, pintura, música e cinema), tem como intenção trazer ao presente momento, uma breve reflexão sobre o impacto que a iconografia (principalmente publicitária) pode proporcionar na psicologia do indivíduo e posteriormente nas ações do mesmo. Refletindo assim questões existenciais do ser humano. “Estranha forma de vida”, não é só uma exposição da minha autoria. É também tua que me influencias todos os dias, e de tantos outros nomes que me consumiram en- quanto eu os consumi, através da leitura, observação pictórica e ainda através do simples facto de comunicar, porque comunicar não é nada mais nada menos do que realizar uma ação em comum.

DATA 13 Outubro até final de Dezembro
HORÁRIO 21h30
LOCAL Galeria de Exposições da Fundação Lapa do Lobo
INAUGURAÇÃO com a presença do Autor
ENTRADA LIVRE


terça-feira, 26 de junho de 2018

terça-feira, 5 de junho de 2018

Flatland




Sobre a natureza dos seres vivos e as diferentes perspectivas da vida , este trabalho tem como referência o livro Flatland, escrito por Edwin Abbott. 
Flatland conta-nos a história de um quadrado que vive dentro de um universo plano e numa sociedade que leva o conceito religioso e hierárquico em grande consideração, relembrando também as sociedades distópicas criadas por Aldous Huxley , George Orwell e Ray Bradbury.
Certo dia surge uma esfera, a esfera como sendo um ser tridimensional torna-se algo extremamente confuso para o nosso amigo e plano quadrado. Para além da confusa situação, a esfera ameaça ainda destruir todas as crenças e conceitos que a sociedade plana criou anteriormente.

Aqui a situação é outra. Não há quadrados nem esferas, mas há formigas e abelhas que construíram ao longo dos tempos sociedades dignas de observação, relembrando a forma como se organizam.
Cada uma delas construída à sua maneira tendo em conta as suas necessidades, e a perspectiva natural que a abelha e a formiga têm da vida. A continuação dos troncos marca a diferença entre este mundo e o mundo da pintura, exactamente a mesma diferença que existe na realidade, onde nenhuma sociedade deveria prevalecer sobre a outra, ao dispor da plena noção de que cada individuo é um individuo , que cada sociedade é uma sociedade capaz de se organizar e  ver as coisas consoante a sua própria natureza.



A quarta dimensão por Carl Sagan


quarta-feira, 2 de maio de 2018

ETRA 2018


Abre amanhã (3 de maio) as portas ao público a sétima edição do ETRA.
A edição deste ano será na Fábrica Braço de Prata em Lisboa e contará com um conjunto de diferentes trabalhos, da minha parte serão 5.

terça-feira, 3 de abril de 2018

Uma pintura do outro mundo































Da série "Jogos, brinquedos e memórias"

Um trabalho do tamanho do mundo ou de outro mundo, com apenas 50 cm por 40 cm e que nos transporta do período jurássico para os dias de hoje.

Ou então não. É só mais uma pintura qualquer como aquelas que eu costumo fazer.

Tinta acrílica sobre tela
50 cm x 40 cm

quarta-feira, 28 de março de 2018

Primeira pintura digital


Este trabalho é o resultado de uma primeira experiência inteiramente digital.
Realizado com o programa de software Krita.

domingo, 4 de março de 2018

Ribeira


Ribeira

Acrílico sobre tela
60 cm x 90 cm 



Naquele dia de mil quatrocentos e quinze, o Sol nascia sobre o rio Douro com uma estranha luminosidade. E nas margens do rio tudo se transformara num arsenal. Arsenal gigante, onde se construíam naus e barcas para uma grande aventura marítima. Aventura rodeada de mistério…
 Por isso mesmo, por nada se saber ao certo, os boatos multiplicavam-se, chocavam entre si, tomando por vezes foros de revelações sensacionais. E assim, nessa manhã bonita e estranha, Mestre Vaz e um dos seus ajudantes, o moço Simão, trocavam ideias e palpites, perante a atenção curiosa dos que os rodeavam. — Pois é como lhes digo, rapazes! Estou certo que tudo isto é para levar a Senhora Infanta Dona Isabel até Inglaterra, onde vai casar… E Mestre Vaz olhava os circunstantes num ar de desafio, como se ninguém pudesse pôr em dúvida a sua afirmação. Mas enganou-se. Simão, o jovem Simão, não concordava. — Ora, Mestre Vaz, não diga semelhante coisa… Cá por mim, já sei: esta armada que estamos a construir servirá para conduzir el-rei, o Senhor D. João I, a Jerusalém, a fim de cumprir a promessa de visitar o Santo Sepulcro. Mestre Vaz sorriu Sorriso alegre, mas irónico. — A quem o dizes! Eras tu garoto ainda ou nem sequer tinhas nascido quando o nosso rei fez essa promessa, se vencesse Castela… E enchendo o peito de ar, e olhando profundamente para todos, Mestre Vaz concluiu, alteando a voz: — E o nosso rei venceu! Vencemos… porque eu também tive a honra de estar lá, ao lado dele! Um ar de pasmo nasceu e correu por entre os circunstantes. E o próprio Simão perguntou, em tom maravilhado: — O quê? Mestre Vaz foi também nessa armada? Sentindo-se confortado com a surpresa que suscitara, Mestre Vaz avançou um pouco para Simão e disse lentamente: — Sim, jovem Simão... Aqui onde me vês, tenho lutado muito por este mundo de Cristo... E rindo, voltando-se para os outros, acentuou: — Todos têm ainda muito que aprender comigo... Semicerrou os olhos, numa chamada à memória. — Foi aí há uns… trinta… há uns trinta e tal anos... Comandava-nos o Senhor D. Rui Pereira e também trabalhámos assim desalmadamente… como agora... para conseguir ter a armada pronta a tempo de ajudar el-rei, o Senhor D. João, a vencer Castela... e conseguimos! E vencemos! Nunca mais o poderei esquecer...Por instantes, pairou o silêncio sobre os homens. Cada um entre aos seus pensamentos. Cada um debruçado sobre si próprio. E foi ainda o jovem Simão quem cortou o silêncio. — Ora, felizmente, Mestre Vaz, desta vez não vamos para a guerra. Mestre Vaz olhou-o demoradamente. Intencionalmente. E disse apenas: — Sabe-se lá, Simão, sabe-se lá... E logo, vendo o sol a estender-se sobre o rio, deu o grito de alarme: — Eh rapazes, são horas de começar o trabalho. Vamos a ele! E todos se atiraram à sua faina, na ânsia de não perder tempo... Foi só na hora do almoço desse dia que Mestre Vaz e o jovem Simão voltaram a encontrar-se. — Olha, aí vem a tua mãe, Simão. — Já a tinha visto, Mestre Vaz... Obrigado. E vem com cara de quem traz novidades. O outro riu-se. — Até parece que nem conheces a tua mãe... Nunca se viu a Senhora Joana sem novidades para contar... E voltaram a rir. Mas a Senhora Joana escutara também as últimas palavras. — Como? Que dizeis vós? Então não sabeis ainda o que se conta por aí? — Ora, minha mãe... são rumores com certeza... Esta gente só sabe espalhar rumores. A Senhora Joana revoltou-se. — Não são rumores, não senhor... E aproximou-se, em ar de segredo. — Disse a Senhora Miquelina, que ouviu à tia do Senhor D. Luís de Almeida, que estava a conversar com aquela senhora que é prima da Senhora Abadessa... Numa gargalhada espontânea, Mestre Vaz não resistiu a interrompê-la. — Eh, Senhora Joana, por favor pare lá com essa lenga-lenga e diga o que sabe duma vez!... Ela parou, para respirar melhor. — Ah, ele é isso? Pois ficai sabendo que esta armada é para ir a Nápoles com os Senhores Infantes D. Pedro e D. Henrique, que ali vão casar… E ficou-se à espera da reacção de pasmo dos dois homens. Mas, em vez de pasmo, surgiu a risota. — O quê, Senhora Joana, logo os dois ao mesmo tempo? A mulher fitou-os com misericórdia. — Pois claro! O Senhor D. Pedro vai casar com a rainha viúva da Itáia. E o Senhor D. Henrique... Foi a vez do jovem Simão gargalhar. — O quê, minha mãe? Então pensa que o Senhor D. Henrique vai casar?... Oh, mãe, não diga tal coisa!... Acabou por ser a mulher a mostrar-se surpreendida. — E... que tem isso de especial? Mestre Vaz adiantou-se. — Oiça, Senhora Joana... Já que quer saber a verdade, não é nada do que pensa. Eu já disse ao seu filho... Mas ela não o deixou terminar. Embalada por uma onda de brio ferido, volveu-lhe, irada: — E o Mestre Vaz tem a mania que sabe tudo, não é verdade?... Olhe que também se pode enganar... O outro abanou a cabeça toda branca. — Com a idade que tenho, Senhora Joana, já não é muito fácil a gente enganar-se... — Ora, se vamos falar em idades, estamos bem servidos, Mestre Vaz! O jovem Simão viu-se obrigado a intervir. — Bem, bem... Não se zanguem... Quando se encontram, ficam empre a caturrar... Vamos ao almoço, que são horas. A mulher calou-se e começou a dispor as coisas para o almoço. Por seu turno, Mestre Vaz resmungou: — E é aproveitar, porque temos de comer depressa... Isto ainda vai muito atrasado… e dizem que o Senhor Infante D. Henrique vem cá no domingo... E, de facto, dessa vez não foi boato... O infante D. Henrique apareceu inesperadamente no Porto, para ver o andamento dos trabalhos... O seu olhar arguto passeou lentamente sobre a canseira em curso… Parecia um formigueiro de homens de tronco nu, trabalhando quase sem descanso... Os carpinteiros levantavam no espaço os esqueletos de madeira das naus e das barcas em construção... As serras silvavam… Os martelos batiam... Os machados cortavam... Uma autêntica sinfonia de trabalho, para compor a nova armada!  Deixemos agora o campo real da História, que tem servido de cenário à nossa evocação, e entremos na penumbra da Lenda... Conta, na verdade, uma tradição já muito velhinha que o infante D. Henrique, apesar de tamanho esforço, entendeu que o esforço tinha de ser maior ainda. E decidiu falar com um dos seus homens de confiança. Precisamente o Mestre Vaz. Mandou-o chamar. Mestre Vaz apresentou-se sem demora. — Aqui estou, Senhor Infante... Recebi o vosso recado e vim imediatamente. O Infante fez-lhe um gesto amigo. — Muito me satisfazeis com o vosso zelo, Mestre Vaz. Aproximai-vos. Mestre Vaz deu alguns passos. Lentamente. Hesitante. — Senhor, é assim tão importante o que tendes para me dizer? — Mais do que podeis julgar. E baixando a voz, o Infante rubricou: — O que tenho para vos dizer... é segredo! Mestre Vaz ficou perplexo. — Oh, Senhor Infante... Eu não mereço... Um breve sorriso desenhou-se no rosto duro de D. Henrique. — Não tenhais receio... Escolhi-vos, porque vos sei leal e fiel. E fazendo novo gesto para que ele mais se aproximasse, continuou: — Todos esses rumores que por aí correm sobre o destino da armada andam longe da verdade! Mestre Vaz abriu a boca para falar, mas calou-se. O Infante fez-lhe sinal para que se pronunciasse. O velho marinheiro, então, um pouco maliciosamente, confessou: — Eu tenho calculado isso mesmo, meu Senhor... Pareciam-me boatos só para desviar a atenção. O rosto do Infante abriu-se em novo sorriso. — Tal e qual, velho mestre, tal e qual!... Mas vós ides saber a verdade. Calou-se, como que meditando. E inclinou-se depois para diante, dando uma inflexão mais dramática às palavras. — Só vós, compreendeis bem?... É necessário que não saia desta sala uma única palavra do que vos vou dizer... Em contrapartida, preciso absolutamente que me ajudeis depois com toda a vossa experiência. Como se fizesse um juramento solene, o velho marinheiro endireitou-se, e garantiu com voz firme e resoluta: — Contai comigo inteiramente, Senhor Infante! — Obrigado! E devagar, medindo as palavras uma a uma, D. Henrique fez a grande revelação: — Esta armada que estamos a construir, Mestre Vaz... destina-se à conquista de CeutaDiante dos olhos espantados do velho marinheiro, prosseguiu, já num crescendo de entusiasmo: — Sim, à conquista de Ceuta! El-rei meu pai consente que partamos! Depois, ergueu-se ele também e, num ar de profeta, acentuou: — O meu grande sonho vai finalmente tornar-se realidade, Mestre Vaz... Nós conquistaremos Ceuta! O velho marinheiro persignou-se. — Que Deus vos oiça, Senhor Infante D. Henrique, que Deus vos oiça! Houve uma nova pausa entre ambos. Pausa feita de sonho e de esperança... O Infante olhou bem de frente para o velho marinheiro de cabelos brancos. — Agora, mais do que nunca, preciso de vós e de todos os homens experientes e dedicados como vós, Mestre Vaz! É necessário trabalhar ainda mais… fazer sacrifícios ainda maiores... Percebeis o que quero dizer? Mestre Vaz deu um passo em frente. — Percebo, sim, Senhor Infante! Quereis que trabalhemos noite e dia, sem cessar... para que a armada esteja pronta a partir numa data certa... O Infante D. Henrique respirou fundo, antes de responder. — Isso mesmo, Mestre Vaz!... Eu desejo que a armada esteja pronta a partir dos primeiros dias de Julho. E para tanto, será necessário certamente um esforço enorme, quase sobre-humano.  Mestre Vaz sorriu, mostrando os poucos dentes que lhe restavam. — Pois faremos esse esforço, Senhor Infante!... Pelo reino, por el-rei e por vós... A voz cresceu, num alarde de emoção. — E também pela nossa querida cidade do Porto... Eu vos juro que faremos esse esforço! O Infante pousou-lhe suavemente as mãos nos ombros.— Como sabe bem ouvir tais palavras, Mestre Vaz! Tocado pelo seu próprio entusiasmo interior, o velho marinheiro  continuou, como se não o escutasse: — Digo-vos mais, Senhor Infante, se mo permitis... Faremos agora o mesmo que fizemos há precisamente trinta e um anos, quando daqui abalou a frota comandada por D. Rui Pereira, para ir auxiliar el-rei, vosso Pai e nosso Senhor, contra os inimigos vindos de Castela... Então, nós, Senhor Infante, decidimos dar toda a carne para mantimento e comermos apenas as tripas que iam ficando... Por isso mesmo até passaram a chamar-nos «tripeiros». E num desabafo: — Somos «tripeiros», sim, e com muita honra! De olhos iluminados por estranho fulgor, o Infante D. Henrique também não escondeu a emoção que o caldeava ao escutar tais palavras. — O que me contais é na verdade extraordinário, Mestre Vaz! Tendes razão... Esse nome de tripeiros, por sacrifício tão nobre e tão alto, é sem dúvida uma verdadeira honra para os homens do Porto. Bem vos podeis orgulhar de serdes tripeiros! — Pois, Senhor Infante, agora o seremos de novo, para que toda a carne que pudermos arranjar siga também na armada, a caminho da grande vitória de Ceuta! E no mesmo tom, como eco que repercutisse na própria alma, o Infante D. Henrique afirmou, de olhos em êxtase: — Dizeis bem, Mestre Vaz!... A caminho da grande vitória Ceuta! 
Daí em diante, segundo nos conta a mesma tradição velhinha, Mestre Vaz, embora sem revelar a mínima palavra do segredo que lhe confiara o Infante, não mais se cansou de apregoar a mesma ideia, de grupo em grupo, de homem em homem. — É o que lhes digo, companheiros! Temos de nos sacrificar de novo para honra do nosso reino e para honra da nossa cidade do Porto! Tal como nos chamaram tripeiros, há trinta anos, poderão agora chamar-nos tripeiros para sempre — porque nós guardaremos esse título com orgulho e com altivez! E o certo é que as suas palavras foram escutadas e repetidas. Transformaram-se num lema. Numa bandeira de compreensão. Acorreram adesões de todos os lados. Até a Senhora Joana, mãe do moço Simão, apareceu imediatamente a corroborar os desejos do velho marinheiro. — Comigo, podeis contar desde já, Mestre Vaz!... Daqui em diante, somente comerei tripas e darei toda a carne que arranjar para a armada! — E tu, Simão? — Eu? Bem o sabeis, Mestre Vaz… Seja qual for o nosso destino, se o Senhor Infante precisa de nós, nós estaremos sempre com ele! De olhos marejados de lágrimas, Mestre Vaz limitou-se a gritar, num brado de gratidão para todos os que acorriam ao seu chamamento: — Viva a gente do Porto! Viva o Povo Tripeiro! E, tal como narra a própria História de Portugal, mercê do invulgar sacrifício dos heróicos Tripeiros, de facto, no dia 10 de Julho de 1415, fundeava em Lisboa a grande frota do infante D. Henrique, com as suas sete galés e as suas vinte naus, a caminho da conquista de Ceuta..."
Retirado de : http://www.lendarium.org/narrative/lenda-dos-tripeiros/ 

terça-feira, 6 de fevereiro de 2018

O penedo do perseguido

Apresento um pequeno conjunto de trabalhos que desenvolvi para a ilustração de uma  lenda portuguesa, "O penedo do perseguido". Este foi um trabalho  realizado em âmbito académico.

Aqui estão somente algumas das ilustrações, a paginação e o texto, ou seja o resultado final desta vez  ficam comigo 😊



sábado, 3 de fevereiro de 2018

1ª Menção Honrosa


1ª Menção Honrosa obtida no concurso de Ilustração Portuguesa sob o tema " Jogos".

Parabéns aos restantes vencedores e também aos que dão asas a este projeto.

Para mais informações basta clicarem neste link: http://ilustracaocportuguesa.com/vencedores-do-concurso-de-ip-jogos/

Fábrica de sonhos nº2


Fábrica de sonhos nº2
Técnica mista 
30 cm x 42 cm

sábado, 27 de janeiro de 2018

"Outros..."

Dando seguimento a uma linha de trabalhos intitulada de "Outros", elaborei  duas pequenas ilustrações em guache. 
Este seguimento de trabalhos tem como inspiração as dimensões ocultas de Edward T . Hall, já apresentado anteriormente .

Podem consultar aqui: https://danielbarreirosarte.blogspot.pt/2017/07/dimensoes-tecnica-mista-sobre-tela-1m-x.html


Outros nº 4

Outros nº 5



terça-feira, 2 de janeiro de 2018

Ano novo, experiências novas!




Ainda absorvido nas minhas mais recentes leituras,  estas duas ilustrações são pequenas experiências inspiradas em Haruki Murakami e também em H.P.Lovecraft.
Ambas as ilustrações foram executadas com uma mistura de técnicas e materiais, sendo elas com aguarela, tinta da china e predominantemente com café.





"Howard Philips Lovecraft nasceu em Providence, Rhode Island, a 20 de Agosto de 1890. A carreira de Lovecratf como escritor profissional foi largamente comprimida num período de dezasseis anos. Permaneceu virtualmente desconhecido excepto para as pequenas audiências de pulp magazines como a Wierd Tales onde o seu trabalho foi publicado. Os magros rendimentos da escrita não chegavam para reforçar os rendimentos de uma empobrecida herança, e ele continuou a escrever anonimamente para outros autores. Ao mesmo tempo animou um pouco a sua monótona existência com uma extensa troca de correspondência com outros escritores e leitores de ficção fantástica. Quando uma combinação de cancro e nefrite reclamou a sua vida aos quarenta e seis anos de vida, a perda foi sentida por todos os amigos, muitos conhecendo-o apenas como correspondentes.
O estilo literário de Lovecraft era muito distinto e frequentemente imitado por protegidos. Aquando da sua morte, Lovecraft já se tinha tornado aquilo que hoje chamaríamos de "figura de culto". Mas foram necessários vários anos para fazer chegar o homem e a sua obra a uma audiência mais vasta. Hoje em dia Lovecraft é reconhecido como um dos grandes escritores americanos de ficção fantástica, sujeito a mais estudos do que qualquer outro escritor de ficção excepto (e talvez até incluído) o seu grande mentor Edgar Allen Poe.
A sua obra já foi traduzida para mais de 15 línguas e adaptada para cinema, televisão, banda desenhada, jogos e até música. A sua influência é visível na obra de nomes tão diferentes como Stephen King, Robert Bloch, Alfred Hitchcok, H. R. Giger, Umberto Eco, John Carpenter ou Neil Gaiman. Referências a Lovecraft ou ideias Lovecraftianas abundam em toda a paisagem cultural e fazem já parte do imaginário de todos nós. E, com toda a justiça, o homem fleumático, solitário e conservador de Nova Inglaterra, tornou-se indiscutivelmente no maior mestre da ficção de horror."
                     Retirado de: https://www.wook.pt/autor/howard-phillips-lovecraft/6149
                     

BOM ANO!!!